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04
Set07

Termas e Águas Medicinais - Lombadas

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C. Abbott (datas desconhecidas). Ementa promocional da Água das Lombadas. Setembro de 1941.

 

   A escritura inicial de exploração destas águas foi estabelecida em nome da firma Meyrelles & C.ª, em 21 de Maio de 1891. O alvará foi concedido provisoriamente a José Maria Raposo do Amaral, em 20 de Abril de 1896. Um novo alvará, de 28 de Agosto de 1940, estabeleceu a concessão em nome de Maria da Luz Raposo do Amaral de Aguiar, Nicolau Raposo do Amaral, José Jacinto de Bettencourt, Luiza Álvares Cabral, Tereza Pereira da Costa, Maria das Mercês Poças Falcão, Maria de Andrade Gil e Maria Clotilde Raposo do Amaral de Viveiros.

   Estas águas carbonatadas gasosas do concelho da Ribeira Grande, nos Açores, têm sido utilizadas essencialmente como águas de mesa. A captação registada em 1938 foi de 40.324,11 litros, no ano seguinte de 48.443,8 litros e em 1940 de 52.369,51 litros.

 

Instalações fabris junto à Ribeira das Lombadas, c. 1940.

 

© Blog da Rua Nove

12
Abr07

Empresa Insulana de Navegação

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O vapor Carvalho Araújo com a ilha do Pico, Açores, em fundo. (c. 1937)

 

   Fundada em 1871, a Empresa Insulana de navegação operava, na década de 1930, dois navios na rota entre Portugal continental e as ilhas adjacentes.

   O vapor Lima, adquirido na década de 1920, tinha uma lotação de 99 passageiros em 1.ª classe, 45 passageiros em 2.ª e 111 passageiros em 3.ª, deslocando 7.250 toneladas (3.865 de tonelagem bruta). Efectuava  a viagem que partia de Lisboa a 8 de cada mês, aportando ao Faial no dia 16. Durante os meses de Julho a Setembro fazia escala em Porto Santo, onde chegava a 10, na viagem de ida, e a 22 ou 23 na viagem de regresso. A viagem de regresso do Faial efectuava-se no mesmo dia, ou no dia seguinte, com chegada a Lisboa a 24 ou 25 desse mesmo mês.

   O vapor Carvalho Araújo, mandado construir em Itália no início da década de 1930, tinha uma lotação de 10 passageiros em camarote de luxo, 68 passageiros em 1.ª classe, 78 passageiros em 2.ª e 100 passageiros em 3.ª, deslocando 8.375 toneladas (4.468,80 de tonelagem bruta). Efectuava a viagem que partia de Lisboa a 23 de cada mês, aportando no Faial a 31 do mesmo mês, ou a 1 do mês seguinte. Chegava ao Corvo (escala efectuada apenas nos meses de Maio a Agosto, Outubro e Fevereiro, realizando neste último mês  apenas serviço de correio e passageiros), Flores de Santa Cruz e Flores das Lages no dia seguinte. Regressava do Faial a 2 ou 3 de cada mês, aportando em Lisboa a 8 ou 9.

   Em 1937, a passagem entre Lisboa e o Corvo custava 1.400$00 (camarotes A e B) ou 1.300$00 (camarotes C, D, e E), no Carvalho Araújo, e 1.080$00 (camarotes 11 a 16 e 28), no Lima, incluindo imposto de selo e sobretaxa para bagagem. Estes preços sofreram um agravamento de 10% a partir de Janeiro de 1938. A empresa proporcionava ainda passagens para viagem de excursão (bilhetes de ida e volta na mesma viagem, em 1.ª classe) ao preço de 1.547$00 cada, ou 1.456$00 para cada elemento de um grupo de 5 ou mais passageiros. As crianças dos 2 aos 4 anos pagavam um quarto e as crianças dos 4 aos 10 anos meia passagem.

   Em 1937, a Empresa Insulana de Navegação, do grupo Bensaúde & C.ª, Lda., tinha sede em Lisboa, no número 11 da Rua Nova do Almada, 1.º andar. Os seus agentes eram Germano Serrão Arnaud, em Lisboa; Blandy Brothers & C.º, Lda., na Madeira; José Leandro Chaves, em Santa Maria; Bensaúde & C.ª, Lda., em S. Miguel; Thomé de Castro, na Terceira; Manoel Cunha Vasconcelos, na Praia, Graciosa; Manoel Inácio B. Barcelos, em Santa Cruz, Graciosa; Fernando Bettencourt, na Calheta, S. Jorge; Silvério Avelar & F.º, em Velas, S. Jorge; Manoel Emílio Herz, no Cais, Pico; João Manoel Machado Soares, nas Lages, Pico; Bensaúde & C.ª, Lda., no Faial; Álvaro Carlos Flores, em Santa Cruz, nas Flores; António Luiz de Freitas, nas Lages, Flores; e Pedro Penedo da Rocha, no Corvo. Existia ainda uma sub-agência no Porto Santo, cujo responsável era José Sebastião Spínola.

 

Rotas da E.I.N. no arquipélago dos Açores (década de 1930).

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