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08
Out07

Expo 58 (Introdução)

blogdaruanove

Praça e pórtico da Bélgica [ao centro, em segundo plano, o Atomium].

Imagem © Egicarte.

 

   A Expo 58, Exposition Universelle et Internationale, realizada em Bruxelas, capital da Bélgica, foi a primeira grande exposição universal a realizar-se após o final da II Grande Guerra (As duas grandes exposições anteriores tinham-se realizado em Paris, 1937, e Nova Iorque, 1939). Assim sendo, foi também a primeira exposição a reflectir a nova ordem mundial estabelecida no pós-guerra, coincidindo já com a denominada Guerra Fria.

   A organização espacial da praça principal da exposição demonstrava claramente esta nova ordem, embora mantivesse aspectos que continuavam a conceder à Igreja Católica um espaço preponderante nessa ordem – num vasto espaço rectangular, o pavilhão da Santa Sé encontrava-se defronte do pavilhão da U.R.S.S. Um longo arruamento diagonal separava estes edifícios. A diagonal partia da confluência de dois arruamentos, junto à qual se encontrava o  pavilhão dos Países Árabes. Este pavilhão era flanqueado pelo pavilhão da U.R.S.S., à esquerda do visitante que  entrava pela sua porta principal, e pelo pavilhão dos E.U.A., à sua direita. Ao fundo da diagonal encontrava-se o pavilhão da França.

   Contíguo ao pavilhão da Santa Sé, o pavilhão do E.U.A. tinha na vasta praça à sua frente uma enorme fonte circular, que reflectia a própria circularidade do pavilhão americano. O acesso principal ao pavilhão americano fazia-se através de um espaço plano e aberto. O acesso principal ao pavilhão soviético fazia-se através de duas escadarias (uma frontal, outra lateral, à esquerda) que conduziam a um pórtico, de dez pilares, sustentando as iniciais U.R.S.S. 

   Sobrepondo-se a esta ordem, impunha-se o símbolo de uma outra ordem. Um símbolo visível à distância, recordando não apenas o poder da ciência e da tecnologia mas também o poder destrutivo da guerra - o Atomium.

 

 

Secção do Congo Belga e do Ruanda-Urundi – Jardim do Congo: Aldeia.

Imagem © Egicarte.

 

   Esta exposição caracterizou-se ainda por ser a última exposição universal a apresentar secções coloniais, encerrando assim um ciclo que se iniciara com as  exposições do século XIX. À margem das exposições universais, uma das últimas manifestações deste ciclo de grandiosos certames celebrando o colonialismo havia ocorrido em 1940, em Lisboa, durante a Exposição do Mundo Português, realizada em Belém. 

 

© Blog da Rua Nove

 

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