Do Himalaia a Tóquio
A novela Macau (cuja narrativa se desenrolará até 1940), sendo embora uma obra de ficção, inspira-se em registos de viagens efectuadas na segunda metade da década de 1930 pelo avô do autor e em muito do espólio oriental que se encontra na posse da família.
Os livros cujas capas se reproduzem constituíram também uma inestimável fonte de informação sobre a época – Os Portugueses na China (1938), de Salvador Saboya (datas desconhecidas); China, País da Angústia: Kakemonos (1938), de Ruy Sant'elmo (pseudónimo, datas desconhecidas); Do Himalaia a Tóquio: Problemas do Extremo Oriente (1941), de Rodolfo Walter (datas desconhecidas), e China de Ontem, China de Sempre (1948; embora publicado apenas neste ano, reflecte a vivência do autor na China durante a década de 1920), de L. Esteves Fernandes (datas desconhecidas), bem como o livro Visões da China (1933) de Jaime do Inso (1880-1967), cuja capa já foi reproduzida (http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/117595.html).
Como é óbvio, foi ainda fonte de inspiração para algum do imaginário da novela toda a obra de Wenceslau de Moraes (1854-1929), principalmente aquela que reflecte a sua experiência na China e em Macau.
(A novela continua em http://ilusoesurbanas.blogs.sapo.pt/9136.html)
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