Wenceslau de Moraes no seu gabinete de trabalho do Consulado de Portugal em Kobe. Antes de solicitar a sua exoneração como cônsul, em 1913, facto que eventualmente terá tido como causa principal o falecimento de Ó-Yoné no ano anterior, Wenceslau de Moraes enfrentou uma grave crise financeira no consulado. Criado por proposta do governo de Macau, o consulado em Osaka (e Kobe) dependia financeiramente desta região. Certamente devido às alterações motivadas pela implantação do regime republicano, a partir de Julho de 1911 Macau recusou pagar o vencimento do cônsul em Kobe e Osaka, alegando não existir verba para tal fim no orçamento. Três meses depois, Wenceslau de Moraes viu-se obrigado a contrair, no Japão, um empréstimo para as suas despesas pessoais, facto que constituía uma desonra pública para si e para o próprio governo português, que o cônsul representava.
(Sem Título). Kobe, 10 de Agosto de 1909 – Bilhete postal enviado por Wenceslau de Moraes para Maria Joaquina Campos, Lisboa (No destino, reendereçado para Azeitão).
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