Postais Antigos de Portugal - Sabuga
SABUGA – CINTRA – PORTUGAL
Bilhete postal circulado de Lisboa, Portugal para Chalkes, Grécia, em Março de 1901.
Edição da Tabacaria Costa, Rua do Ouro, 295 – Lisboa.
© Blog da Rua Nove
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SABUGA – CINTRA – PORTUGAL
Bilhete postal circulado de Lisboa, Portugal para Chalkes, Grécia, em Março de 1901.
Edição da Tabacaria Costa, Rua do Ouro, 295 – Lisboa.
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Macau, cerca de 1936.
Sempre tinha sido assim, em todas as outras cidades. Acabara por morar nas zonas que mais o tinham atraído logo de início. Sem qualquer surpresa. Sem que fizesse qualquer esforço nesse sentido. Tudo fluíra naturalmente. Tinha sido assim em Angola. Era assim agora, em Macau.
A agitação natalícia da comunidade portuguesa levou-o a pensar um pouco mais na família, pela primeira vez em muitos meses. Estranhamente, não sentia saudades. Sentia apenas nostalgia dos rituais de Natal, da infância junto dos pais e avós. Sentia nostalgia de si mesmo, num outro tempo.
Casara, tivera filhos, mas o seu sentimento de família era algo vago, sustentado mais pela memória da infância e dos antepassados do que pela realidade familiar que ele próprio gerara.
Era-lhe mesmo indiferente a solidão em que viveria aquele Natal. Alimentava-se das memórias e dos aromas do passado. O frio das longas e silenciosas noites de inverno. A brancura das manhãs cobertas de geada. O calor da lareira. O bacalhau e os fritos da consoada. A missa do galo, quando já era mais crescido. A alegria do almoço de Natal. As rabanadas. Os sonhos. A aletria debruada a canela.
Uma aletria que viera redescobrir nas variedades, doces e salgadas, das massas chinesas. Massas que o surpreenderam e maravilharam, como quando descobrira a gelatinosa e transparente massa de arroz. Uma canela cujos sabores e aromas viera reencontrar, mais acentuados, numa infinidade de pratos que complementavam a estranha sonoridade do nome de uma outra canela, especial. Em grandes pedaços de casca, em pau, em pó – kuei hua... A canela do estreito de Macassar.
Seria aquele o seu Natal. Seriam aquelas memórias e aquelas descobertas a sua família. Seria ele próprio Pai Natal e criança deslumbrada pelas luzes feéricas das ruas e das montras.
Para atenuar qualquer sentimento de distância e afastar quaisquer remorsos familiares, decidiu enviar um postal de boas-festas para Portugal. Chegaria certamente muito depois da passagem de ano.
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Brasão municipal de Portel.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Portel_%28Portugal%29.
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Brasão municipal de Nisa.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Nisa.
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Brasão municipal de Mourão.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mour%C3%A3o.
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Antigo brasão municipal da Ericeira.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica da freguesia (o antigo concelho integra agora o município de Mafra) pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ericeira.
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Brasão municipal de Coruche.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruche.
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Brasão municipal de Barcelos.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Barcelos.
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Brasão municipal de Arganil.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Arganil.
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Brasão municipal de Alvito.
Gravura da obra As Cidades e Villas da Monarquia Portugueza que Teem Brasão d'Armas (III vols., 1860-62; data na capa do vol. I, 1865), de Inácio de Vilhena Barbosa (1811-1890).
O aspecto actual da heráldica do município pode ser consultado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Alvito.
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