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26
Fev07

Chaby Pinheiro

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Chaby Pinheiro (1873-1933).

   Actor de um teatro que alguns críticos classificam como ligeiro, Chaby Pinheiro foi também intérprete de peças que os teatrólogos ortodoxos classificam como mais respeitáveis, da autoria de Henrik Ibsen (1828-1906) e Émile Zola (1840-1902). Tendo estado ligado ao Teatro Nacional D. Maria II, teve imenso sucesso  em Portugal e no Brasil, aposentando-se em 1931. Em 1926 tinha assistido à inauguração de um teatro com o seu nome, projectado por Ernesto Korrodi (1870-1944) muitos anos antes, no Sítio da Nazaré. (Consulte um breve texto sobre o edifício em http://www.cm-nazare.pt/espacos/chaby.htm.)

 

   Da sua influente imagem no teatro português do início do século XX ficaram registos que se podem consultar na imprensa da época, bem como na obra póstuma Memórias de Chaby, publicada por Tomaz Ribeiro Colaço e Raúl dos Santos Braga em 1938.

 

Caricatura de Chaby Pinheiro por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920).

 

   Da sua vida e da sua relação com amigos e actores ficaram ainda registados diversos episódios pitorescos, como este que se transcreve da obra de Beatriz Costa (1907-1996), Eles e Eu (1990):

 

   "O grande actor Chaby Pinheiro tinha uma especial admiração por Ângela Pinto, que foi a maior artista da sua época. Ângela, sempre que se referia a Chaby, chamava-lhe o «cara de cu». Um dia o  grande artista chamou-a e fez-lhe sentir a vulgaridade do seu vocabulário: «Ângela, tu és uma artista amada e respeitada pelo povo, não o podes desiludir com as tuas irreverências. Acaba com essa brincadeira de, em pleno Chiado, de um passeio contrário, dares um grito: 'Adeus ó cara de cu...' » Ângela, que era humilde, como o devem ser todos os famosos, ouviu e passou a respeitar o seu mais que ilustre colega. Um dia ao passar no Rossio viu Chaby numa esplanada a chupar uma carapinhada por uma palhinha cor-de-rosa... Olhou e não aguentou aquele espírito extraordinário, que foi só dela, numa gargalhada, para que ele ouvisse, atirou com esta: «... a tomar o seu semicupiosinho!...»  Sobre a Ângela Pinto existem centenas de respostas e anedotas. Não creio que tudo seja autêntico..."

 

 

Dedicatória do poeta brasileiro Olegário Mariano (1889-1958) a Chaby Pinheiro.

 

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