Termas e Água Medicinais - Curia
Anúncios com ilustração de Fonseca (datas desconhecidas), publicados no Almanach do Jornal "O Zé". Década de 1910.
A Sociedade das Águas da Curia tornou-se concessionária destas fontes por alvará de 31 de Dezembro de 1902, passando a administrar uma área reservada de 12 hectares por portaria de 24 de Dezembro de 1910.
Estas águas, classificadas como sulfatadas cálcicas e hipotermais em 1940, eram indicadas na época para a terapêutica da litíase renal e reumatismos.
No início da década de 1940 o corpo clínico era constituído pelo director clínico, Ângelo da Fonseca, pelos médicos adjuntos, Manuel Joaquim Pires e Tristão Ilídio Ribeiro, e pelos médicos analistas António Meliço, director, e Henrique de Oliveira, adjunto.
Os tratamentos termais efectuados em 1940 corresponderam aos seguintes valores percentuais – reumatismos, 43%; doenças dos rins, 36%; doenças da circulação, 5,7%; doenças nervosas, 4,6%; doenças do útero e anexos, 3,9%; doenças da nutrição, 2,5%; doenças do fígado, 2,2%; doenças gastro-intestinais, 1,1%; doenças de pele, 0,9%, correspondendo o restante 0,1% a doenças indeterminadas.
A inscrição de aquistas foi de 1.354 em 1938, de 1.158 no ano seguinte e 1.079 no ano de 1940.
A captação de água no mesmo período correspondeu a 11.107 litros em 1938, 11.432 litros no ano seguinte e 10.417 litros em 1940.
Curia [Fonte Albano Coutinho – MCMXIV]. Bilhete postal circulado em Agosto de 1965.
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