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05
Fev08

Reflexos Orientais

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Detalhe de uma xilogravura de Utagawa Kunisada (1786-1865), também conhecido como Toyokuni III.

 

 

 

Ganchos de cabelo japoneses (kanzashi), em estanho e mineral, assinado "Hisagami" (acima), e em prata e vidro (abaixo). Finais do século XIX, início do século XX (período Meiji, Taishō ou Shōwa). Para um artigo detalhado (em Inglês) sobre kanzashi, a decoração do cabelo feminino no Japão e seus significados, ver http://en.wikipedia.org/wiki/Kanzashi.

 

Detalhe de uma xilogravura de Utagawa Kunisada (1786-1865), também conhecido como Toyokuni III.

 

© Blog da Rua Nove

19
Jul07

Curiosidades - Os Livros Japoneses no Século XIX

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Detalhes de xilogravuras de um livro ilustrado por Yoshitora Utagawa (act. 1840-1880), c. 1850.

 

   Embora os livros ilustrados no interior apresentassem geralmente gravuras a preto e branco, existia um conjunto menos numeroso que era impresso com xilogravuras policromadas. Neste caso, o papel washi que separava as páginas impressas tinha uma espessura maior, pelo que o seu volume duplicava ou triplicava em relação às publicações a preto e branco.

 

 

   Os livros com xilogravuras policromadas no interior apresentavam ainda outras diferenças relativamente aos mais vulgares – ao contrário destes, a capa era monocromática, não apresentando normalmente gravuras, e a sua espessura não permitia o agrupamento de dois volumes numa sobrecapa ilustrada, como acontecia com os livros a preto e branco cujas capas apresentavam ilustrações complementares.

 

Sobrecapa ilustrada para dois volumes de xilogravuras a preto e branco de Kunisada Utagawa (1786-1865), também conhecido como Toyokuni III. Década de 1860.

 

© Blog da Rua Nove

11
Jul07

Curiosidades - Os Livros Japoneses no Século XIX

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   Um vendedor de livros no Japão do século XIX interpelado por uma jovem (musumé). Xilogravuras de Utagawa Kunisada (1786-1865), também conhecido como Toyokuni III, da década de 1860.

   Estes pequenos livros (cerca de 17,8 x 11,7 cm) eram  tradicionalmente produzidos em papel de casca e polpa de amoreira (washi), sendo impressos com tinta obtida a partir de pigmentos naturais. Com a abertura do Japão ao exterior, a partir da década de 1850, os pigmentos sintéticos importados foram sendo utilizados com maior frequência, particularmente o pigmento que produzia o vermelho vivo.

   A impressão xilográfica era normalmente executada em policromia na página principal, que constituía a capa e cujo desenho habitualmente constituía também um díptico com outro volume (ver imagem abaixo; note-se a  mesma decoração de fundo e os livros que surgem no canto superior esquerdo), e em monocromia (neste caso em tons de azul, azuri-e)  na contracapa. A maioria dos volumes apresentava xilogravuras a preto e branco no interior, embora surgissem também volumes com policromia e gravuras a duas cores com diferentes tonalidades (uma técnica habitualmente conhecida na gravura ocidental pela sua designação francesa, degradé). Os volumes mais cuidados apresentavam ainda uma impressão em relevo nas capas, como se pode verificar nas imagens reproduzidas (técnica conhecida como  gauffrage, entre os peritos de gravura ocidentais).

 

 

    As imagens utilizadas no interior faziam-se na face de só uma folha, com o dobro do tamanho final do livro, a qual levava duas impressões distintas, lado a lado, sendo depois dobrada para assim se obterem duas páginas impressas. O verso dessas páginas não era colado, pelo que o aspecto habitual dos livros apresenta duas páginas impressas seguidas de duas páginas em branco. A abertura da folha dobrada, contudo, ficava virada para a costura do livro.

   Como se verifica pela costura evidente nas imagens, ao contrário do que acontece no ocidente a leitura inicia-se a  partir  daquilo que nós consideramos a última página do volume e efectua-se da direita para esquerda.

 

 

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23
Mai07

Kunisada

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    Detalhe de uma xilogravura (1850) de Utagawa Kunisada (1786-1865), também conhecido como Toyokuni III, representando o actor Iwai Kumesaburo III a desempenhar o papel feminino de Aburaya Musume Osome na peça Osome Hisamatsu Ukina Yomiuri, que foi apresentada esse ano no teatro Kawarazaki.

 

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